
O Azerbaijão, maior país do Cáucaso, nação e ex-república soviética, é cercado pelo Mar Cáspio e pelas montanhas, que se estendem da Ásia à Europa. Sua capital, Baku, é famosa pelo centro medieval fortificado e a parte mais antiga desta cidade é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Nela, encontra-se o Palácio dos Shirvanshahs, um retiro real que data do século XV, a centenária Maiden Tower, construção de pedra que domina o horizonte da cidade e famosa pela lenda do rei que se apaixonou pela própria filha.
A região nunca foi unificada, sendo composta por várias tribos que foram islamizadas. Pertenceu ao Estados islâmicos persas entre os séculos XI e XVIII e, a partir do século XX, integrou a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, da qual se emancipou finalmente como Unidade Nacional Independente em 1991.
Cidade Antiga

Um dos principais contrastes com a cidade que tenta ser tão moderna, a Cidade Antiga é fortificada, completamente cercada por muralhas e preserva as charmosas características tradicionais. A região é tão incrível que se tornou um dos Patrimônios Culturais da Humanidade pela Unesco.
A melhor coisa para se fazer na Cidade Antiga é se perder pelas ruelas e conhecer sem pressa o que essa área tem a oferecer. Entretanto, alguns pontos são mais famosos e merecem destaque:
Maiden Tower
Principal ponto turístico da Cidade Antiga, a “Torre da Donzela” tem um formato cilíndrico. Com aproximadamente 30m de altura e do seu terraço é possível admirar uma linda vista para a orla de Baku. Ela está cheia de lendas interessantes. No entanto, a mais popular das lendas diz que o rei se apaixonou por sua filha e decidiu casar-se com ela. Horrorizada com o casamento que se aproximava com seu pai e querendo dissuadi-lo, a filha pediu-lhe para construir uma torre e só depois se casar com ela. Quando estava pronta, a menina subiu à torre e pulou no mar.
Shirvanshah’s Palace
Palácio construído no século XV que atualmente é um museu.
Double Gates
A cidade fortificada possui vários portões de entrada, mas o Double Gates é o principal, tanto que na frente você encontra estacionamento, vários restaurantes e muitas barraquinhas de souvenires.
Baku Boulevard
Baku tem um “calçadão de Copacabana” para chamar de seu. Com 25km de extensão, o Baku Boulevard margeia o Mar Cáspio e é ponto de encontro de muita gente. Assim como a Cidade Antiga, o gostoso é sair caminhando sem pressa e conhecer as muitas atrações que ele oferece. Entre os destaques temos:
Mini Veneza – Nesse local você pode fazer um passeio de gôndola motorizada pelos canais e almoçar no restaurante com vista para eles.
Museu Nacional do Tapete – conta com mais de 10.000 itens em exposição, inclusive maravilhosos tapetes persas (dado ao fato de a região já ter estado sob domínio persa).
Baku Eye – Sim, Baku também tem uma roda gigante!
Flame Towers

São três prédios moderníssimos que se destacam no skyline de Baku. Em uma das torres está o famoso Hotel Fairmont e, à noite, todas elas iluminam a cidade com suas luzes.
Upland Park
Alameda que beira o cemitério e é um memorial em homenagem aos soldados mortos desde a Primeira Guerra Mundial e principalmente àqueles que morreram no chamado “janeiro negro”, em 20/01/1990. No final da Alameda dos Mártires, está o Shahidlar Monument, ou monumento da Chama Eterna, onde uma pira nunca se apaga.
Fountain Square
Praça com 9 fontes (daí se explica o nome) e nas ruas que dão acesso à ela estão localizadas as principais lojas de grife e restaurantes famosos, como o Hard Rock Café Baku.
a culinária

A cozinha do Azerbaijão é muito saborosa e variada. Durante uma viagem à terra do fogo, precisa-se esquecer as dietas porque os pratos do Azerbaijão simplesmente não são compatíveis com isso. O prato mais popular do Azerbaijão é o Piti. Esse prato, com seu método original de cozinhar e comer, o levará às alturas da felicidade gastronômica. É uma espécie de sopa de borrego, que é cozinhada numa panela de barro fechada com uma adição de grão-de-bico e castanhas. O sabor do piti do Azerbaijão não se encontra na cozinha de nenhum outro país do mundo.
o clima
O clima do Azerbaijão está particularmente influenciado pelas massas de ar frio provenientes do Ártico levadas pelos anticiclones escandinavos, siberianos e da Ásia Central. Contudo, a paisagem variada do país afeta a maneira com que esses fenômenos atuam no clima. O Grande Cáucaso protege-o da influência direta das massas de ar frio que vêm do norte, o que leva à formação de um clima subtropical em muitas das planícies e contrafortes. Além disso, essas zonas caracterizam-se por ter altos índices de radiação solar. Graças a sua diversidade geográfica, no Azerbaijão podem ser encontrados nove dos onze climas existentes na classificação climática de Köppen-Geiger. Não obstante, o clima subtropical árido com verões quentes e invernos temperados é o que predomina na maior parte do território, incluindo na capital. As temperaturas mais frias (-33° C) e mais quentes (46° C) foram registradas em Julfa e Ordubad. A caída de neve restringe-se às zonas altas e montanhosas, principalmente ao norte.
o idioma

O idioma oficial é o azeri, uma língua turcomana falada no sudoeste asiático, principalmente no Azerbaijão. O azeri é parte das línguas oguzes e está estritamente relacionada com o turco, o qashqai e o turcomeno. É divido em duas variantes, o azeri do norte e o sulista, além de vários outros dialetos. O khalaj, o qashqai e o salchuq são considerados por alguns como idiomas independentes dentro do grupo de línguas azeris. Do século XVI ao XX, a língua foi usada como franca na maior parte da Transcaucásia (exceto a costa do Mar Negro), no sul do Daguestão, no leste da Turquia e no Azerbaijão iraniano.
Embora este seja o mais falado no país e utilizado por um quarto da população do Irã, são notados outros treze idiomas nativos. Mesmo com alguns desses sendo evidentes somente em comunidades pequenas, outros têm importância regional. O azeri é mutuamente inteligível com o turco e o gagaúzo. A variante do norte é escrita com o alfabeto latino modificado, mas já foi redigida com o persa (até 1929), o turcomano uniforme (1929–1939) e o cirílico (1939–1990). As mudanças ocorreram, em grande parte, por razões religiosas e políticas.
A língua russa continua tendo importância no âmbito comercial e como idioma interétnico, e na região do Alto Carabaque praticamente toda a população fala armênio.
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a moeda
Não se usa Euro no Azerbaijão, a moeda oficial é o Manat. Ao contrário de boa parte da Europa, muitos estabelecimentos de Baku (principalmente os mais informais) não aceitam cartão de crédito, então será necessário trocar moeda por lá. A parte fácil é que existem casas de câmbio por boa parte do centro da cidade.

curiosidades
O trânsito é um tanto quanto caótico, as pessoas não respeitam as faixas de pedestres. Além disso, as principais avenidas não possuem faixa de pedestre, a travessia é feita através de um túnel;
A cidade impressiona já na chegada. O terminal antigo do aeroporto parece um palácio e o novo, se visto de cima, tem o formato de um avião.
O índice de violência é baixíssimo.
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Gastronomia multicultural
Com o grande número de etnias, era de se esperar que a gastronomia fosse ainda mais diversa. Prepare-se para saborear pratos árabes, russos, e carne de porco no estilo do leste europeu, mas todos tendo massas como ingredientes principais, sempre com muitas especiarias.
Hotelaria de alta qualidade
Por serem países mais conhecidos dos turistas, contam com uma rede hoteleira bem desenvolvida com unidades, inclusive, de grandes redes hoteleiras mundiais e hotéis bem-conceituados, sobretudo nas capitais.
Paisagens bucólicas
A região montanhosa, composta pela Armênia, Azerbaijão e Geórgia, além de algumas partes da Turquia, Rússia e do Irã, é de uma beleza ímpar.
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